Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FRANCIELE MENEZES SANTANA
DATA: 08/12/2025
HORA: 09:00
LOCAL: Sala 2 Polo de Gestão - Sala do projeto ECHO
TÍTULO: TELEMENTORIA ECHO© NA CAPACITAÇÃO EM DIABETES MELLITUS: AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE
PALAVRAS-CHAVES: Diabetes Mellitus; Atenção Primária à Saúde; Capacitação profissional; Comunidade de Prática.
PÁGINAS: 101
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
SUBÁREA: Enfermagem de Saúde Pública
RESUMO:
Introdução: O programa de telementoria "ECHO-UFS Diabetes Mellitus" é baseado no modelo ECHO®, que utiliza videoconferências para capacitar profissionais de Atenção Primária à Saúde (APS), com o objetivo de melhorar suas habilidades e conhecimentos. Esses profissionais se reúnem remotamente para gerenciar pacientes seguindo protocolos baseados em evidências, promovendo a colaboração e a formação de uma comunidade de prática. Objetivo: Avaliar o programa de telementoria “ECHO-UFS Diabetes Mellitus” na percepção dos profissionais de saúde da atenção primária que atuam no acompanhamento de pessoas com Diabetes Mellitus quanto à gestão do conhecimento adquirido e a satisfação com o programa. Método: Trata-se de um estudo quantitativo, com dados prospectivos. A coleta de dados iniciou em outubro de 2024 a novembro de 2025. A amostra incluiu 46 profissionais de APS, recrutados por conveniência com base em disponibilidade e interesse voluntário. Os dados obtidos foram tabulados no Microsoft Excel® e analisados no software R (versão 4.5.1), com nível de significância p < 0,05. Realizou-se análise descritiva das variáveis sociodemográficas, profissionais e dos escores das escalas, utilizando média, desvio-padrão, valores mínimos e máximos. Para comparação entre grupos independentes, aplicaram-se os testes de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis. Também foi realizada correlação de Spearman entre variáveis quantitativas. Resultados: O estudo contou com 46 participantes, majoritariamente do sexo feminino (84,78%), casados(as) (67,39%) e pardos(as) (60,87%). A amostra foi composta principalmente por enfermeiros (67,39%), seguidos por médicos (23,91%), 76,09% possui pós-graduação. A média de idade foi de 45,02 anos (DP = 10,41), e o tempo de atuação de 71,74% foi de mais de 10 anos. Na Escala de Gestão de Conhecimento em Equipe (GCE), o domínio “Recuperação Automática do Conhecimento” apresentou média de 2,83 (DP = 0,85), enquanto “Utilização dos Conhecimentos” mostrou valores expressivamente mais altos (M = 4,59; DP = 0,38). A Escala de Reação aos Procedimentos Instrucionais (RPI) revelou altos níveis de satisfação, com média geral de 9,30 (DP = 0,92), destacando-se itens como a ligação entre o conteúdo e os objetivos do curso (M = 9,63) e a linguagem utilizada no material (M = 9,54). Nas análises inferenciais, observou-se diferença estatisticamente significativa (p = 0,049) apenas para a variável Formação Profissional no domínio “Utilização dos Conhecimentos”, sendo as médias mais altas observadas entre os profissionais das categorias. Houve correlação positiva moderada entre idade e número de sessões assistidas (ρ = 0,53). Conclusão: Os resultados indicam um cenário favorável à aprendizagem e à gestão do conhecimento em equipe, com valorização e aplicação prática dos saberes adquiridos. Entretanto, é necessário fortalecer a recuperação automática do conhecimento para ampliar a integração entre saberes tácitos e explícitos. Esses achados destacam a importância de estratégias educativas contínuas e interdisciplinares para aprimorar as práticas na APS.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1541701 - LIUDMILA MIYAR OTERO
Interno - 1935503 - GLEBSON MOURA SILVA
Externo ao Programa - 3838473 - NATHALIE OLIVEIRA DE SANTANA
Externo ao Programa - 1888521 - JOSE RODRIGO SANTOS SILVA





